Vimos recentemente no noticiário que o presidente da CBF, Rogério Cabloco, está afastado do seu cargo, pois está sob investigação de suposta prática de assédio sexual contra sua secretária pessoal.

Embora seja algo repugnante, lamento dizer, acontece com muito mais frequência do que possamos imaginar.

O assédio sexual é toda conduta indesejável de natureza sexual que é suficientemente persistente e ofensiva interferindo de maneira não razoável com o desempenho da pessoa ou criando um ambiente de trabalho intimidador, hostil e ofensivo.

A empresa tem um papel fundamental para repreender ações de assédio sexual podendo tomar medidas que vão desde a retirada de benefícios, advertências verbais ou escritas ou até mesmo a demissão por justa causa da pessoa agressora.

Mas para isso ser feito com segurança, o empresário deve ter regras claras sobre o tema e ainda, seus funcionários devem ser submetidos a treinamentos corporativos que expliquem, através de dinâmicas, o que é o assédio sexual, como identificar uma situação de assédio, a quem da empresa deve comunicar esses incidentes e como serão feitas as apurações para verificar a realidade de episódios relatados.

Lembre-se, o assédio sexual não acontece somente em grandes empresas, mas pode acontecer também em ambientes de trabalho com número reduzido de funcionários.