Quando se tem apenas 18 anos de idade, a sociedade já nos impõe a tarefa de decidir o nosso futuro, escolher a profissão que nos guiará para passos sólidos rumo ao topo de uma carreira de sucesso.

Confesso que não tive dificuldades em escolher o Direito, aliás, já era algo que corria nas minhas veias muito antes de eu ter a consciência de qual caminho eu queria trilhar.

O sonho era Ministério Público, realizar audiências de toga, invocar a lei em benefício dos mais vulneráveis e menos assistidos.

Mas a vida é uma “Caixa de Pandora” e acaba decidindo por nós qual caminho seguiremos. Foi aí que me deparei com a advocacia, que com toda a sua sedução, me arrebatou para dentro de uma outra esfera ainda desconhecida por mim.

O início de carreira não é fácil. Ninguém disse que seria, e ainda bem que não o é! Sempre digo que eu não escolhi ser advogada, a advocacia quem me escolheu e me mostrou um mundo inteiro de possibilidades.

Claro que nem tudo é só glamour, ternos e salto alto. A vida de uma advogada militante ocorre mesmo nos bastidores: nos corredores dos fóruns, nos atendimentos ao cliente, acompanhando perícias técnicas, dentro do nosso quarto peticionando para aquele processo cujo o prazo expira exatamente às 00:00!

Tenho certeza que você já ouviu a seguinte sentença: “advocacia não é profissão para covardes”.

E hoje eu vejo isso com clareza: advocacia é o ofício que zela pelo seu patrimônio, pela liberdade de ir e vir e sua liberdade de expressão, cuida das relações familiares, garante que um pai possa ver seu filho crescer, mesmo não quando pode mais zelar pelo sono de sua prole, garante que o último desejo de alguém surta efeitos para com seus familiares... enfim, cuidamos de pessoas!

Prazer, sou Camila Nogueira, advogada trabalhista autônoma, CEO da própria vida!

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